Já não se trata de escolher entre resultados e felicidade – mas de criar resultados através da felicidade

A ideia de que a mudança já começou, e não há retorno, não é dramatismo – é um alerta lúcido para os mais distraídos. Ainda há tempo para embarcar na transformação que está a redefinir o mundo do trabalho. Mas é preciso agir agora, para continuar a ser relevante, atrativo e competitivo num mercado cada vez mais exigente e consciente.
Persistem vozes que tratam o bem-estar e a felicidade organizacional como tendências efémeras. Mas essa visão está desatualizada. Hoje, o bem-estar é o novo epicentro da estratégia de alto rendimento e sustentabilidade. Não se trata de poesia corporativa – trata-se de evidência empírica e ciência comportamental aplicada. Ignorar esta realidade é, simplesmente, escolher ficar para trás.
De acordo com o relatório mais recente da Gallup, apenas 23% dos colaboradores, a nível global, se encontram verdadeiramente envolvidos com o seu trabalho. E é precisamente esse engagement que distingue organizações resilientes, inovadoras e lucrativas daquelas que permanecem reféns de modelos obsoletos.
A questão já não é “porquê mudar?”, mas “quando começar?”.
O paradigma laboral já não está a pedir licença – está instalado. As organizações e os seus líderes enfrentam hoje um dilema estrutural: resistir, mantendo o status quo, ou integrar-se na transformação. Aqueles que resistem, fazem-no, muitas vezes, por ignorância estratégica. Desvalorizam o que não compreendem e usam o ceticismo como cortina de fumo para adiar o inevitável. Mas o tempo para adiar esgotou-se.
Na Academia da Felicidade, não reagimos à mudança – antecipamo-la.
Em 2017, o Grupo Bernardo da Costa criou o primeiro Departamento de Felicidade em Portugal. A decisão gerou críticas. O CEO, Ricardo Costa, foi intensamente questionado. Mas hoje os números falam por si: o volume de negócios cresceu de 1,5 milhões para mais de 85 milhões de euros. Porque onde se cuida de pessoas, os resultados cuidam-se a si mesmos.
Foi com base nesta experiência fundacional que nasceu a Academia da Felicidade: para apoiar outras organizações a alcançar mais rapidamente ambientes de bem-estar autêntico. Conhecemos os atalhos e os obstáculos, os becos e as pontes. Vivemos todas as fases deste processo – que continua, como qualquer organismo vivo, em constante adaptação.
A nossa metodologia é rigorosa, cirúrgica e profundamente humana. Começamos com um diagnóstico organizacional robusto: analisamos a cultura, os valores vividos (não apenas declarados), os climas relacionais e a estrutura de liderança. Nenhuma intervenção é replicada – cada organização é tratada como um ecossistema único.
A Consultoria de Gestão de Pessoas é um processo de proximidade e co-criação. Trabalhamos lado a lado com direções de recursos humanos, líderes de departamentos, operacionais e decisores. De norte a sul de Portugal, e além-fronteiras. Sem fórmulas mágicas. Com ciência, experiência e resultados.
Como fazemos?
O processo segue uma estrutura académica sustentada por teorias da psicologia organizacional e modelos de gestão de mudança. Iniciamos com um diagnóstico organizacional, recorrendo a instrumentos psicométricos, entrevistas qualitativas e análise sistémica de práticas internas.
Depois, co-construímos com a liderança uma visão clara, objetivos tangíveis e um roadmap de transformação. Este plano pode incluir a criação ou reestruturação de Departamentos de Bem-Estar e Felicidade, desenvolvimento de liderança humanizada, políticas de saúde psicológica, programas de capacitação e desenho de experiências organizacionais regeneradoras.
A fase final é de implementação acompanhada: sessões formativas, mentoria contínua, auditorias de cultura e indicadores de impacto. Não entregamos relatórios para gavetas – acompanhamos a maturação da cultura até que a felicidade seja vivida e medida na ação diária.
Até hoje, já intervencionámos junto de mais de 100 organizações, em Portugal e fora dele. Desde PME industriais a multinacionais tecnológicas, passando pelo setor público e social. O denominador comum? Resultados consistentes, sustentáveis e com rostos felizes por trás dos números.
Com a Academia da Felicidade desmontamos a falsa dicotomia que se tem de escolher entre resultados e felicidade. Criamos resultados através de resultados.
Deixamos o desafio a todas as organizações que no presente pensam estrategicamente onde querem estar no futuro, e as decisões que esse futuro implicam no presente.