Qual o foco de uma presença digital eficaz e com retorno?
Marketing de Conteúdo, SEO, ADS, Storytelling…
O Marketing de Conteúdo revela-se importante para atrair internautas nas fases iniciais das suas jornadas de compra, relacionar-se com eles e aumentar as probabilidades de fechar uma venda a médio e longo prazo.
O marketing de conteúdo é uma estratégia de marketing que visa atrair e estabelecer uma relação com o público-alvo através da criação e divulgação de conteúdo relevante e valioso. O seu objetivo é estabelecer uma conexão com a audiência, disponibilizando informações e soluções para as necessidades e problemas dos consumidores, ao invés de simplesmente promover produtos ou serviços. Através dessa abordagem, as empresas conseguem construir a sua identidade e autoridade no mercado, aumentar a visibilidade, gerar leads e fidelizar clientes. O Marketing de Conteúdo revela-se importante para atrair internautas nas fases iniciais das suas jornadas de compra, relacionar-se com eles e aumentar as probabilidades de fechar uma venda a médio e longo prazo.
Ter uma presença digital não significa apenas disponibilizar uma montra dos produtos e/ou serviços, mas sim tornar a marca numa autoridade confiável e respeitável, na sua área de atuação. Significa ter uma presença de valor agregado para o seu público-alvo – a sua persona – definidos pela marca. Através dos produtos e serviços que comercializa, a própria marca pode tornar-se especialista, num parceiro enriquecedor e numa imagem de confiança para os stakeholders.
Anualmente, o consumidor consulta informações sobre diversos temas, em pouco tempo e na maior parte das vezes através de dispositivos móveis. Depois desta breve consulta, poderá contemplar a necessidade de obter mais informação noutros dispositivos, gerando assim diversos pontos de contacto.
Paralelamente, existe um percurso no sentido de conversão, representado de uma forma linear pelo funil de vendas. Mesmo sabendo que o percurso do consumidor é cada vez menos linear, serve como um guia muito útil, no sentido de aumentar os pontos de contacto com o consumidor.
Atrair:
Nesta fase, o público descobre a página e interessa-se pelos conteúdos. Os conteúdos podem ser diversos, como vídeos curtos, galerias de fotos, respostas a comentários, conteúdos superficiais e sentido de comunidade. No fundo, trata-se de captar a atenção num curto espaço de tempo, uma vez que o público apenas está a consultar informação em termos gerais, assuntos não complexos e apenas vai “parar” em algo que lhe capte a atenção.
Reter:
Uma vez que o público considera os conteúdos relevantes, começa a seguir a página. Aqui, o nível de profundidade do conteúdo tem de ser mais explorado. A título de exemplo, consultar posts educativos tutoriais (“como produzir conteúdo nas redes sociais”).
Converter:
Nesta fase, o conteúdo gera vendas. Por isso tem de ser mais profundo, mais detalhado. Atenção que as vendas geram-se pelas stories, e não no feed. O conteúdo tem de atrair clientes, como por exemplo, através da divulgação de novidades ou novos lançamentos.
Fidelizar:
O objetivo é criar conteúdo que gere relacionamento com a audiência, criando assim, um sentido de comunidade (“dar sem pedir em troca”). Pode optar-se por diversos formatos como partilha de stories, resposta a comentários/mensagens ou lives de conteúdo com convidados, a título de exemplos. A marca está lá quando o público precisa.
Interessa, assim, produzir conteúdos relevantes para o público-alvo, que despertem a Atenção, Interesse, Desejo e Ação (AIDA). Assim, os conteúdos terão de ser produzidos de acordo com os gostos e preferências do público-alvo.
Uma forma de gerar ideias e analisar este comportamento, passa pela análise de diversos indicadores. Podemos recorrer a diversas ferramentas, pagas ou gratuitas tais como AnswerThePublic, Mangools, Google Trends, ou mesmo através do Youtube, onde se consegue analisar os termos mais pesquisados através do motor de busca.
Através desta análise é possível determinar quais os conteúdos mais relevantes que uma marca poderá oferecer. Esta publicação de conteúdos deverá obedecer a uma estratégia de planeamento, quer a nível de conteúdos e alimentação do funil de vendas nas suas diversas fases, como também a uma periodicidade e timing que potenciará o nível de audiência. A união perfeita é quando a criação de conteúdos incorpora o chamado SEO, ou seja, Search Engine Optimization, colocando assim o conteúdo produzido em rankings mais elevados nos motores de busca, de acordo com algoritmos. Desta forma, percebe-se que cada conteúdo publicado na internet, obedece a uma multiplicidade de fatores.
Um dos maiores desafios a enfrentar atualmente são as redes sociais, uma vez que assistimos ao fim da idade de ouro das redes sociais. Os comportamentos sociais estão a mudar entre as diferentes gerações. De acordo com o recente estudo publicado pela Dazed Studio.
Atente-se que, apesar das diferenças de comportamento, o estudo aponta que o conteúdo publicado deverá continuar em quatro pilares fundamentais: entretenimento, inspiração, informação e educação. Cabe a cada marca decidir se quer trabalhar nos quatro pilares ou selecionar e direcionar a sua marca para cada um deles.
No entanto a geração Z utiliza as redes sociais cada vez mais como uma ferramenta rápida, cada vez mais focada numa utilização mais produtiva, menos evasiva e seletiva:
Citando Paulo Faustino, “95% da atividade digital deverá ter foco em conteúdo e apenas 5% em vendas”. Analisemos uma situação hipotética, em que o ecrã do seu telemóvel se parte. Prefere recorrer a um serviço online, que afirma fornecer os melhores preços e nunca verá alguém, ou dirigir-se a uma loja física, onde pode falar com um colaborador especialista que lhe explicará o problema do seu telemóvel na hora? Mesmo tendo um custo mais elevado, a maioria das pessoas irá preferir a segunda opção, pelo fator de confiança e, ainda, passará a recomendar esta solução a outros. Através deste exemplo, podemos facilmente reconhecer que uma presença digital não é ter uma vitrine exposta dos nossos produtos ou serviços. Vender é servir! Tudo o que temos na nossa vida, foi porque alguém nos vendeu, desde um conceito, um comportamento, um ideal ou bens materiais.