Ser um acelerador da mudança no contexto em que nos encontramos é um desafio, e muitas empresas estão a equacionar como se vão reinventar!

Vou contar-vos o caso de uma PME. O seu responsável, considerava que apesar dos resultados, a empresa estava com um crescimento fraco, o que poderia levar a empresa em incorrer em riscos. Isso impulsionou-o a desafiar-se a si e aos seus colaboradores: “se nós somos tão bons, porque é que não atingimos os resultados dos outros?”. Recorreram aos serviços de uma consultora…

Deu-se início à tempestade de ideias. O processo foi difícil e, para dizer a verdade, deparou-se com a resistência de algumas pessoas que não acreditavam na necessidade de mudar, de se alinharem, de resolver problemas pendentes para avançar. À medida que as etapas se iam cumprindo, foram sendo expostos antigos problemas não resolvidos, e que se acreditava que já não existiam! Erro crasso!

O objetivo nunca foi trocar os membros da equipa, mas sim mudar a sua atitude para se poderem superar e alcançar resultados. Foi então necessário recorrer à Análise do Perfil Comportamental (PDA Assessment): através de uma metodologia simples, precisa e cientificamente comprovada, permite descrever e analisar o perfil de cada colaborador, incluindo chefias das várias áreas da empresa. Definiu-se ainda as características do perfil comportamental mais adequadas a cada função. Depois do trabalho de campo, a metodologia PDA permitiu a avaliação da compatibilidade entre uma pessoa e a função, evidenciando os pontos fortes e pontos de aperfeiçoamento. Permitiu ainda a interpretação da relação da chefia com os seus colaboradores, e o seu nível de motivação, estilo de liderança e tomada de decisões, grau de energia, e o nível de autocontrolo.

O consultor ao dar feedback do relatório aos colaboradores e às chefias da empresa, estes tomaram consciência que cada um tinha um perfil natural e um perfil ideal, e que a diferença entre os mesmos indicava o esforço que o colaborador tinha de fazer para a realização da função. Em alguns casos, como o perfil natural do colaborador era muito diferente das características necessárias para função, a exigência de adaptação teria de ser considerável.

Esta tomada de consciência ajudou a empresa no seu todo, a conhecer as suas características individuais, proporcionando uma excelente oportunidade no seu desenvolvimento profissional individual e como equipa. A comunicação tornou-se mais fluída e eficaz, assistiu-se a uma maior coesão nas equipas, e um alinhamento geral da empresa com a equipa de gestão, o que teve teve impacto nos resultados financeiros.

As pessoas e a sua capacidade de adaptação, atitude, compromisso e espírito de equipa, são conceitos fundamentais para o sucesso das empresas. O PDA fornece as bases para trabalhar estes conceitos na empresa, independentemente da sua dimensão, atividade ou estratégia. Esta empresa é como tantas outras PME’s. Pode muito bem ser uma empresa próxima, pode talvez ser a empresa de um amigo seu, … pode ser até a SUA EMPRESA.

_________________________________________________

Rute Gonçalves, Consultora Associada – SCORING (Desenvolvimento Organizacional e Liderança)