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Aceleração Digital em Portugal: Como o Mercado se Tem Adaptado
Nos últimos dez anos, muito se tem ouvido falar em transformação e aceleração digital. No entanto, nem todos os sectores de negócio estão a dar os mesmos passos nesta corrida. Conheça os que melhor se adaptaram ao digital.
O tecido empresarial português é maioritariamente constituído por pequenas e médias empresas, pelo que não é de espantar que seja nesta franja de negócios que mais se verifica a vontade de inovar.
Temos assistido, nos últimos anos, a uma preocupação cada vez mais crescente, por parte dos empreendedores nacionais, em tornar os seus negócios mais ágeis e prontos para os desafios emergentes – desafios esses que chegam cada vez mais por vias digitais.
Já não basta ter um espaço físico e uma porta aberta. É preciso compreender que os hábitos de consumo mudaram com a internet: os clientes são mais exigentes, não querem despender tempo e energia em processos obsoletos quando podem obter o mesmo resultado com apenas alguns cliques.
Ter um mindset virado para o digital tem salvo muitos sectores de uma possível ruptura e estima-se que até 2025, os investimentos em transformação digital cresçam 16,5% por ano, em Portugal. Isto irá impactar as cadeias de abastecimento, as operações logísticas, o desenvolvimento organizacional e até os modelos de negócio.
Entre os muitos sectores de atividade a operar em território nacional, alguns destacam-se pela sua busca pela vanguarda tecnológica – destacamos em especial o retalho, as telecomunicações e o setor financeiro onde se inclui a banca e os credores.
No sector do retalho, depois de vários anos em que a maior inovação passava por sites de e-commerce pouco intuitivos, assistimos agora a uma tentativa de total digitalização do processo de compra, através de:
• Aplicações móveis com sistemas de incentivos (cupões de desconto para futuras compras, por exemplo);
• Utilização de beacons para envio de mensagens promocionais sempre que um cliente cruza uma determinada localização (a porta da loja, uma estante com produtos em promoção, etc);
• Sites de e-commerce desenhados tendo em conta as melhores práticas de UX/UI, onde o cliente pode consultar folhetos, ver receitas e fazer compras de forma ágil.
Com o surgimento do Metaverso e da Web3, começamos agora a assistir a marcas muito conhecidas do público, na área do grande retalho, com lojas desenvolvidas em ambiente virtual e onde os clientes podem agora comprar, sem sair de casa, mas usufruindo de toda a experiência de acompanhamento disponível em loja.
Por sua vez, no sector das telecomunicações, uma das inovações que mais impacto teve no dia-a-dia dos consumidores foi o surgimento do 5GB, que veio impulsionar o modelo de negócio destas empresas, ao permitir que a oferta de produtos e serviços ao cliente acompanhe as inovações tecnológicas de gigantes como a Apple e a Samsung.
Uma segunda grande tendência neste sector e que tem vindo a ganhar terreno são as chamadas smart cities (cidades inteligentes). Estas cidades são assim conhecidas por suportarem nas suas infraestruturas tecnologia de informação como IoT, WiFi, Rede 5GB- Estas formas de tecnologia são utilizadas para optimizar a mobilidade, a distribuição urbana e até a economia. Em Portugal, Cascais é uma das cidades experimentais neste tipo de medidas.
Finalmente, no sector financeiro, mais especificamente ao nível da banca, vemos inovações ao nível das plataformas de crédito e também dos próprios espaços de contacto com o cliente, como é o caso dos balcões de bancos. Algumas instituições bancárias em Portugal também já estão a desenvolver balcões virtuais no Metaverso.
Por seu lado, para quem procura crédito online na hora, por exemplo, encontra hoje em dia todo o processo de pedido de crédito de forma digitalizada. É possível fazer uma simulação do montante a solicitar, enviar a documentação necessária, e avançar com o próprio pedido de crédito sem sair de casa, através da assinatura digital.
Isto facilita em muito a experiência de utilização e permite às próprias entidades bancárias chegarem a mais clientes com um processo simples e uniformizado.
Quem sabe se no futuro não será também possível solicitar um crédito pessoal no Metaverso, aproveitando toda a experiência de acompanhamento de um balcão físico, sem sair do mundo virtual? É algo a que todos estaremos atentos.
Estes são alguns dos sectores onde se têm verificado mais inovações nos últimos anos,mas Portugal tem pólos tecnológicos espalhados pelo território nacional pelo que boas ideias é algo que não falta no nosso país. Acompanhe-as connosco.
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João Pereira, CEO – Gestlifes
Aceleração Digital em Portugal: Como o Mercado se Tem Adaptado
Nos últimos dez anos, muito se tem ouvido falar em transformação e aceleração digital. No entanto, nem todos os sectores de negócio estão a dar os mesmos passos nesta corrida. Conheça os que melhor se adaptaram ao digital.
O tecido empresarial português é maioritariamente constituído por pequenas e médias empresas, pelo que não é de espantar que seja nesta franja de negócios que mais se verifica a vontade de inovar.
Temos assistido, nos últimos anos, a uma preocupação cada vez mais crescente, por parte dos empreendedores nacionais, em tornar os seus negócios mais ágeis e prontos para os desafios emergentes – desafios esses que chegam cada vez mais por vias digitais.
Já não basta ter um espaço físico e uma porta aberta. É preciso compreender que os hábitos de consumo mudaram com a internet: os clientes são mais exigentes, não querem despender tempo e energia em processos obsoletos quando podem obter o mesmo resultado com apenas alguns cliques.
Ter um mindset virado para o digital tem salvo muitos sectores de uma possível ruptura e estima-se que até 2025, os investimentos em transformação digital cresçam 16,5% por ano, em Portugal. Isto irá impactar as cadeias de abastecimento, as operações logísticas, o desenvolvimento organizacional e até os modelos de negócio.
Entre os muitos sectores de atividade a operar em território nacional, alguns destacam-se pela sua busca pela vanguarda tecnológica – destacamos em especial o retalho, as telecomunicações e o setor financeiro onde se inclui a banca e os credores.
No sector do retalho, depois de vários anos em que a maior inovação passava por sites de e-commerce pouco intuitivos, assistimos agora a uma tentativa de total digitalização do processo de compra, através de:
• Aplicações móveis com sistemas de incentivos (cupões de desconto para futuras compras, por exemplo);
• Utilização de beacons para envio de mensagens promocionais sempre que um cliente cruza uma determinada localização (a porta da loja, uma estante com produtos em promoção, etc);
• Sites de e-commerce desenhados tendo em conta as melhores práticas de UX/UI, onde o cliente pode consultar folhetos, ver receitas e fazer compras de forma ágil.
Com o surgimento do Metaverso e da Web3, começamos agora a assistir a marcas muito conhecidas do público, na área do grande retalho, com lojas desenvolvidas em ambiente virtual e onde os clientes podem agora comprar, sem sair de casa, mas usufruindo de toda a experiência de acompanhamento disponível em loja.
Por sua vez, no sector das telecomunicações, uma das inovações que mais impacto teve no dia-a-dia dos consumidores foi o surgimento do 5GB, que veio impulsionar o modelo de negócio destas empresas, ao permitir que a oferta de produtos e serviços ao cliente acompanhe as inovações tecnológicas de gigantes como a Apple e a Samsung.
Uma segunda grande tendência neste sector e que tem vindo a ganhar terreno são as chamadas smart cities (cidades inteligentes). Estas cidades são assim conhecidas por suportarem nas suas infraestruturas tecnologia de informação como IoT, WiFi, Rede 5GB- Estas formas de tecnologia são utilizadas para optimizar a mobilidade, a distribuição urbana e até a economia. Em Portugal, Cascais é uma das cidades experimentais neste tipo de medidas.
Finalmente, no sector financeiro, mais especificamente ao nível da banca, vemos inovações ao nível das plataformas de crédito e também dos próprios espaços de contacto com o cliente, como é o caso dos balcões de bancos. Algumas instituições bancárias em Portugal também já estão a desenvolver balcões virtuais no Metaverso.
Por seu lado, para quem procura crédito online na hora, por exemplo, encontra hoje em dia todo o processo de pedido de crédito de forma digitalizada. É possível fazer uma simulação do montante a solicitar, enviar a documentação necessária, e avançar com o próprio pedido de crédito sem sair de casa, através da assinatura digital.
Isto facilita em muito a experiência de utilização e permite às próprias entidades bancárias chegarem a mais clientes com um processo simples e uniformizado.
Quem sabe se no futuro não será também possível solicitar um crédito pessoal no Metaverso, aproveitando toda a experiência de acompanhamento de um balcão físico, sem sair do mundo virtual? É algo a que todos estaremos atentos.
Estes são alguns dos sectores onde se têm verificado mais inovações nos últimos anos,mas Portugal tem pólos tecnológicos espalhados pelo território nacional pelo que boas ideias é algo que não falta no nosso país. Acompanhe-as connosco.
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João Pereira, CEO – Gestlifes